Crônica de uma fragata
Atualizado: 8 de Jan de 2020

Céu azul.
Estou planando...
Sinto a brisa do outono me tocando, ao mesmo tempo que os raios tímidos do sol e o cheiro do mar.
Quanta Paz existe aqui!
Estou em busca de alimento, pela minha sobrevivência, mas só porque é próprio da minha espécie.
Voamos alto para mirar a presa com precisão, somos bons nisso.
Meus companheiros disputam o alimento, são carniceiros.
Mas eu sou diferente.
Magnífico pra mim é planar bem alto, em círculos, observando o macro e o micro. Reflito sobre o dom da vida. Gratidão.
Dizem que sou uma fragata louca, mas é o que amo fazer.
O vento me leva.
Entrego-me totalmente por saber que existe algo maior a conduzir-me.
Neste momento, fecho bem os meus olhos e contemplo o dom de ser LIVRE!